19 de nov. de 2011

Experiências que nos ajudam a construir caminhos

A última matéria do @arautonarede saiu no site do  Jornal Arauto nesta última sexta e pra quem ainda não conferiu ela está aqui. E chegando ao fim, lembro do começo. A curiosidade em saber o que continha em cada um daqueles arquivos que juntos formavam pilhas e mais pilhas, a ansiedade para que acabassem logo as pesquisas e pudéssemos finalmente ir atrás de todas aquelas histórias que nos despertaram interesse, e também o desafio de fazer com que as matérias se tornassem atraentes para os leitores.
Durante o projeto todos nós nos deparamos com algumas dificuldades, seja nas entrevistas, problemas com equipamento, informações incorretas, imprevistos de todos os tipos e etc. Posso dizer que este projeto realmente nos trouxe experiência e nos proporcionou vivenciar o que a maioria de nós, por estar no início do curso, só tinha ouvido falar.

Todas as matérias feitas por mim tiveram um significado e uma grande importância. Minhas pautas eram bem distintas, a primeira era sobre o túnel verde, a segunda sobre o hino municipal e a terceira a vera cruzense Leila Morais. Com as duas primeiras tudo foi tranquilo, foram diversas entrevistas, fotos, bastante conteúdo para o vídeo. Até aí tudo bem. Mas o que me preocupava mesmo era a minha última pauta. O assunto era delicado e a história emocionante. Pesquisei nos arquivos, recolhi todas as informações, e entrei em contato com a fonte. Marcada a entrevista, era só aguardar o dia e conversar com Leila para escrever a última matéria do projeto.

Chegado o dia da entrevista um misto de medo e ansiedade tomava conta de mim. A editora do Jornal Arauto Carolina Sehnem Almeida acompanhou a mim e ao estudante de Prod. em Mídia Audiovisual Maurício Alves da Silva até a casa de nossa entrevistada. Chegando lá, nos preparamos para começar e aos poucos a insegurança veio surgindo. Dizem que o entrevistador deve conquistar o entrevistado, ganhar sua confiança. No meu caso foi um pouco diferente, o nervosismo me impediu de conduzir a entrevista conforme eu tinha em mente, e para minha sorte, a Carolina estava ali para que a entrevista não terminasse nos momentos em que eu me calava.

Apesar de não ter ocorrido tudo como planejado, posso dizer que aquele momento foi muito importante e jamais será esquecido. Ter a oportunidade de realizar trabalhos como este, capaz de mexer com os sentimentos tanto do leitor como do repórter, sem dúvida é muito importante. São experiências como essas que serão lembradas para sempre e nos farão crescer e encarar tudo com mais discernimento.


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