Antes tarde, do que nunca...
Me perdoem a pieguice, mas fazer vídeo é sempre "uma caixinha de surpresas", quando agente pensa que está tudo certo, porque não deu nem um problema na produção, pode ter certeza de algo vai acontecer na edição.
Não falo isto para que desistam de faze-los, mas para compartilhar com todos as minhas aflições de cada trabalho, quem produz sabe do que estou falando.
Trabalhar com vídeo é viver na expectativa de que tudo vai dar certo no final, porque no meio os desafios são constantes, por mais que o trabalho seja simples.
Bom galera desabafei.
E para seguir na linha piegas, "é errando que se aprende".
Boa sorte nos próximos trabalhos.
O vídeo sobre o túnel verde vai entrar com um pouco de atraso, mas vale a pena conferir.
23 de set. de 2011
21 de set. de 2011
Making of - Túnel Verde
Making of da matéria sobre os túneis verdes de Vera Cruz. A matéria você confere nesta sexta-feira, 23 de setembro, no site do Jornal Arauto.
Por trás de uma matéria
Já viram o vídeo com os bastidores da matéria sobre o Grupo 21?
Outro dia, conversando com um amigo que estuda direito, parei para refletir sobre uma reação dele. Conversávamos sobre uma pauta que eu tinha apurado, que nada tinha a ver com o @arautonarede, mas apuração de pauta, é sempre apuração de pauta. Eu contava para ele que tinha marcado com os entrevistados na casa deles e que no dia e horário marcado, toquei a campainha. Ele questionou se eu já os conhecia, disse que não e ele ficou surpreso. "Então vocês contatam pessoas que não conhecem, marcam na casa delas, onde vocês nunca foram e simplesmente batem à porta? Vocês não ficam sem jeito, com vergonha, sei lá. Eu não conseguiria fazer isso". Sinceramente, não sei como ele imaginava que as coisas funcionavam. Claro que a apuração muda de uma pauta para outra. Algumas são feitas por e-mail ou telefone, mas não é melhor maneira.
Vergonha de se infiltrar na vida alheia? Talvez. Mas é o nosso trabalho. E precisamos mostrar que estamos ali, à vontade, para que nosso entrevistado também fique à vontade. Assim, a entrevista flui. Ou melhor, a conversa flui. Sempre funciona melhor, na minha opinião, se for uma conversa do que uma entrevista. Me parece que a palavra entrevista tem um peso muito grande.
Voltando para o Grupo 21. O pessoal do jornal me passou o contato da fonte, o Pedro Wagner. Telefonei para ele, expliquei a situação. Disse que queria conversar sobre o grupo e marcamos para o dia seguinte. No outro dia, estávamos lá em Vera Cruz, o Maurício e eu para irmos até a casa desse vera-cruzense. Primeiro passamos na redação do Arauto. Li, mais uma vez as matérias que falavam do grupo, para não fazer 'feio' com o entrevistado.
A questão é que nem eu, nem o Maurício, conhecemos Vera Cruz. Então a Néia, editora do jornal, nos levou até a casa do entrevistado. Ficamos em torno de uma hora lá, conversando e gravando, estava tudo certo. E no final, na hora de fazer as fotos, o Maurício olha para mim e diz: "Minha câmera tá sem bateria, e agora?". Eu, com toda a confiança do mundo, digo que não tem problema, porque eu também havia levado a minha câmera, justamente para um caso de emergência como aquele. No entanto, a minha também estava praticamente sem bateria. Por fim, conseguimos fazer algumas poucas fotos, lutando contra o equipamento.
E dessa apuração, ficou a lição, para nós dois, que é sempre MUITO importante conferir o equipamento antes de sair.
Outro dia, conversando com um amigo que estuda direito, parei para refletir sobre uma reação dele. Conversávamos sobre uma pauta que eu tinha apurado, que nada tinha a ver com o @arautonarede, mas apuração de pauta, é sempre apuração de pauta. Eu contava para ele que tinha marcado com os entrevistados na casa deles e que no dia e horário marcado, toquei a campainha. Ele questionou se eu já os conhecia, disse que não e ele ficou surpreso. "Então vocês contatam pessoas que não conhecem, marcam na casa delas, onde vocês nunca foram e simplesmente batem à porta? Vocês não ficam sem jeito, com vergonha, sei lá. Eu não conseguiria fazer isso". Sinceramente, não sei como ele imaginava que as coisas funcionavam. Claro que a apuração muda de uma pauta para outra. Algumas são feitas por e-mail ou telefone, mas não é melhor maneira.
Vergonha de se infiltrar na vida alheia? Talvez. Mas é o nosso trabalho. E precisamos mostrar que estamos ali, à vontade, para que nosso entrevistado também fique à vontade. Assim, a entrevista flui. Ou melhor, a conversa flui. Sempre funciona melhor, na minha opinião, se for uma conversa do que uma entrevista. Me parece que a palavra entrevista tem um peso muito grande.
Voltando para o Grupo 21. O pessoal do jornal me passou o contato da fonte, o Pedro Wagner. Telefonei para ele, expliquei a situação. Disse que queria conversar sobre o grupo e marcamos para o dia seguinte. No outro dia, estávamos lá em Vera Cruz, o Maurício e eu para irmos até a casa desse vera-cruzense. Primeiro passamos na redação do Arauto. Li, mais uma vez as matérias que falavam do grupo, para não fazer 'feio' com o entrevistado.
A questão é que nem eu, nem o Maurício, conhecemos Vera Cruz. Então a Néia, editora do jornal, nos levou até a casa do entrevistado. Ficamos em torno de uma hora lá, conversando e gravando, estava tudo certo. E no final, na hora de fazer as fotos, o Maurício olha para mim e diz: "Minha câmera tá sem bateria, e agora?". Eu, com toda a confiança do mundo, digo que não tem problema, porque eu também havia levado a minha câmera, justamente para um caso de emergência como aquele. No entanto, a minha também estava praticamente sem bateria. Por fim, conseguimos fazer algumas poucas fotos, lutando contra o equipamento.
E dessa apuração, ficou a lição, para nós dois, que é sempre MUITO importante conferir o equipamento antes de sair.
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